Por Daniel Silveira.
O vereador Pedrinho do Minas Acontece foi cassado pelos crimes que cometeu, afrontando leis que limitam e orientam as ações de um representante do Legislativo. Dentre suas atitudes inaceitáveis, destaca-se a violência contra a mulher — um crime grave, que deve ser combatido com firmeza e jamais tolerado.
Um parlamentar, eleito para representar o povo, deve manter uma conduta exemplar. Quando age de forma contrária à ética e à lei, como foi o caso, está sujeito às devidas punições. Por isso, sua cassação por falta de decoro parlamentar foi justa e necessária.
Algumas pessoas argumentam que há casos piores e que Pedrinho foi alvo de perseguição política. No entanto, esse pensamento apenas alimenta a impunidade. O correto não é proteger quem erra, mas sim lutar para que todos sejam responsabilizados por seus atos, independentemente do cargo ou da posição que ocupem.
É importante reforçar que o crime não veste partido, nem ideologia. Crime é crime, e ponto. Claro, há de se ressaltar que toda pessoa acusada tem o direito ao contraditório e à ampla defesa, garantias fundamentais em um Estado democrático de direito. Mas esses direitos não devem ser usados como escudo para proteger condutas claramente incompatíveis com a função pública.
A sociedade precisa de exemplos de justiça e responsabilidade, e não de complacência com abusos de poder.
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