O Brasil possui cerca de 35 milhões de animais abandonados ou em situação de risco

Renata Santinelli

Proteção Animal, que bicho é esse?

Com muita satisfação que inicio minha coluna semanal no Jornal O Alfenense. E para esta primeira semana vamos falar sobre o que é a Proteção Animal e o que significa ser protetor. Bora ler, curtir comentar e compartilhar?

Cachorros, gatos, cavalos, aves, animais silvestres, animais de fazenda estão diariamente estampando as redes sociais no Brasil. São milhares de vídeos mostrando esta interação entre pessoas e bichos que despertam “curtidas” e provocando milhares de visualizações.

Por outro lado, Organizações de Proteção Animal são presença massiva nas redes denunciando maus tratos, divulgando o trabalho, pedindo doações e incentivando a adoção de animais abandonados.

O Brasil possui cerca de 35 milhões de animais abandonados ou em situação de risco (IBGE), a carência total de políticas públicas para animais aliado a um descontrole populacional crônico gera cenas diárias espalhadas por todo país que mostra cada dia mais a necessidade de uma proteção animal organizada e consciente no seu papel primário que é transformar a sociedade e a forma como enxergamos os animais.

As entidades de proteção animal no Brasil surgiram no final dos anos 1800 e ganharam força nos anos 1930, porém somente a partir da década de 1980 que a proteção animal começa a se consolidar na forma que conhecemos hoje. A proteção animal moderna busca agir de forma mais técnica e com pensamento no coletivo, modificando as leis e criando um arcabouço de políticas públicas para animais eficazes.

Os passos foram bem sólidos, porém ainda há muito que se discutir e orientar principalmente no que tange a forma como nos relacionamos com os animais não humanos, e isto inclui todos os animais.

Na próxima semana falaremos sobre quem é o protetor e quais suas reais funções. Eu espero você!

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